quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Tecnologia é uma estratégia

O texto intitulado "A Tecnologia é uma estratégia" de autoria de Bento Duarte da Silva da Universidade de Minho, Portugal. Nos trazem reflexões a cerca da importância de se utilizar a tecnologia para o enriquecimento de nosso trabalho na escola.


Quando reunidos, alguns professores discutem a cerca da possibilidade de inovarem na maneira de dar aulas. Outros deixam transparecer preocupação em relação de não saberem utilizar as mesmas. Porém, acreditamos, que é uma relação que só se consegue fazendo. Colocando a “mão na massa”, se dedicando, para perder o medo do novo, da inovação. As palavras de SILVA, são bem interessante quando diz que:

(...) as tecnologias de informação não são apenas meros instrumentos que possibilitam a emissão/recepção deste ou daquele conteúdo de conhecimento, mas também contribuem fortemente para condicionar e estruturar a ecologia comunicacional das sociedades. Cada época histórica e cada tipo de sociedades possuem determinada configuração que lhes é devida e proporcionada pelo estado das suas tecnologias de informação e comunicação(TIC), reordenando de um modo particular as relações espaço -temporais, nas suas diversas escalas (local, regional, nacional, global) que o homem manteve e mantem com o mundo, e estimulando e provocando transformações noutros níveis do sistema sócio-cultural ( educativo, econômico, politico, social, religioso, etc) p.194

Para realizarmos um bom trabalho, de qualidade é preciso planejarmos, projetarmos que rumo desejamos seguir. A processo de aquisição do conhecimento e, em especifico o uso da tecnologia como estratégia educativa é “ cumulativo, com rupturas e continuidades, em que cada nova fase de evolução condiciona a anterior a um nível de especialização , orientando-a para uma função determinada e intervenção especifica” Mattelart, 1996 citado por SILVA.p,194

Assim entendemos que a combinação de conteúdos e estrategias tecnológicas inovadoras contribuirá com o melhoramento dos níveis de conhecimento dos alunos e quem sabe até mesmo, quanto ao estimulo no querer aprender, e estar na escola.

O novo campo educacional exige, inovação e não a mesmice de sempre “quadro e giz”. Os alunos podem socializar conhecimento ou tirar dúvidas com colegas virtuais de outros locais no mundo ou país, que pertençam a mesma faixa etária. Dúvidas essas, que não teriam coragem para perguntar frente a frente, em virtude de uma timidez. Portanto, é uma estrategia sugestiva, com o intuito de “ conceber um conjunto de decisões e ações -inteligentes e criativas – para promover a realização dos objetivos propostos e proporcionar os melhores resultados. P,197

A linguagem da nova era está pautada virtualmente pelas comunidades de interesses comuns orkut, blogs espaces, twitters dentre outros. E, nesses espaços o conhecimento pode ser concebido de forma prazerosa sem cobranças. Isso porque:

(...) a noção de integração das tecnologias ao currículo, e não a mera adição ou aplicação, torna imperioso que não se perca de vista que o educativo requer uma legitimação ideológica fundamentada numa tomada e posição sobre a natureza do conhecimento relativo ao desenvolvimento e construção do saber por parte dos alunos e sobre o papel que neste processo jogam os professores e as escolas ao utilizarem certas tecnologias. Sem esta contextualização acrescem as dificuldades para se retirar o máximo potencial curricular e pedagógico de cada tecnologia. (SILVA,p.203)

Concluímos que o professor precisa ter a tecnologia em sala como aliada do seu trabalho e não como empecilho para fazer isso ou aquilo.


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